quinta-feira, 30 de abril de 2015

A Escola

Como já mencionei antes, esse ano, em uma decisão rápida, decidi voltar ao trabalho. A princípio, por serem poucas aulas, minha mãe ficaria responsável por ficar com a Clara, porém não contávamos que haveria tantos imprevistos. Um deles, certamente, foi a burocracia na qual minha mãe se encontra para conseguir sua aposentadoria.

Com isso, não houve outro jeito a não ser procurar um berçário/hotelzinho para a Clara. Eu já havia olhado alguns no início do ano, assim que voltei a dar aulas e tinha gostado muito de um em específico. Só que a Clara ainda não tinha começado a andar e não tomava complemento junto com as mamadas, o que dificultava muito a alimentação dela fora de casa. Por isso, durante o processo de adaptação dela aos meus horários de trabalho, introduzi um horário de manhã e a tarde para que ela tomasse complemento. Só ressaltando que ela não parou de mamar e nem diminuiu as mamadas no peito com essa introdução, continua mamando seus oito tetês diários. rsrs

Então, logo que chegamos em abril, não houve mais como conciliar os horários malucos da minha mãe com a burocracia e os cuidados da Clara. Optamos pelo hotelzinho. Eu fiquei com o coração na mão, confesso. O que se amenizou quando uma amiga querida me disse que quem sofre mesmo somos nós, quando temos de deixar os filhos. E ela estava certa, Clara amou ir para a escola. Lógico que ela estranhou, lógico que chorou um pouco nos primeiros dias. Porém, ela sempre foi um espírito livre e aventureira, brincar, ver coisas novas, isso tudo chama muito a sua atenção. E o fato de ela já estar dizendo suas palavrinhas e pequenas frases, andando bem e já mais independente na alimentação, facilitaram todo o processo.

E ela chega feliz da escola. Fala nomes novos. Dança. Pede música. Fala de sucos...

No final das contas, é bom ver que algumas decisões são acertadas e trazem o melhor aos nossos filhos e que, o importante na decisão por uma escola/berçário é sempre o seu coração de mãe. Vou te falar, intuição de mãe é danada minha gente, sabe mesmo se o lugar é bom ou não. Na dúvida, é só observar as crianças que estão no lugar, criança bem cuidada é criança de rosto alegre e tranquilo.

E lá vamos nós, para mais uma etapa da Clara.^^

Bjos,

Dani

terça-feira, 7 de abril de 2015

Tempo, tempo, tempo... é um dos deuses mais lindos.



Que o tempo tem passado depressa, é inegável. E que ele tem nos ensinado como nunca antes, também é inegável.

Clara mudou a minha vida. Para melhor e para me fazer melhor. Tenho entendido que desde que me descobri grávida, acerca de dois anos e nove dias, a vida não parou mais de me ensinar... De uma maneira rápida, veloz e ininterrupta. Como se eu devesse aprender para ontem, para já, para agora... Crescer, crescer e crescer.

Tem dias que vivencio confrontos épicos comigo mesma. Terremotos devastadores que deixam tudo em ruínas. O propósito, creio eu, é formar uma nova mulher.

A maternidade me fez mais doce, porém também me fez fera. Se antes eu aceitava as coisas com maior docilidade, agora me bato de frente com qualquer coisa que não ache correta, para mim e minha família.

No meio dessa persona nova que se cria como mãe e mulher, muitos dias tenho medo de se essa nova eu será uma boa mãe e a mãe de que a Clara precisa. 

Sempre penso no que ela precisa. Embora, as vezes, me embata também na Daniela que deixei de ser para ser o que ela precisa... Tem dias que sinto saudades e tem dias que sei que ela não volta mais.

Só quero minha pequena preciosidade feliz. E saudável. E que eu esteja aqui, cada dia mais forte, por ela e para ela.

Abraços,

Daniela